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Aulas presenciais na UFSM não devem voltar antes de 15 de junho

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Em vídeo que circula nas redes sociais, o reitor da UFSM Paulo Afonso Burmann informa que a suspensão das aulas presenciais na instituição deve ser prorrogada até 15 de junho - a portaria atual suspende as aulas até 15 de maio. Além disso, o reitor esclarece que o semestre não deve ser cancelado na universidade, o que havia sido solicitado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) por meio de um abaixo-assinado.


As atividades presenciais estão suspensas na UFSM desde 16 de março. A decisão de prorrogar por mais 30 dias a pausa nas atividades acadêmicas e administrativas é para contribuir com as ações de prevenção à Covid-19. Com a suspensão até 15 de junho, serão mais de 90 dias sem atividades presenciais na universidade. Apesar disso, os alunos seguem com aulas, só que pela internet. 

- Precisamos manter um nível de atividade dos professores e alunos para que tenhamos um preenchimento melhor do tempo, que ofereça oportunidade de agregar conhecimento e informação a todos que tenham condições de participar das atividades neste momento - afirma o reitor.

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As aulas remotas são opcionais e, segundo Burmann, após a pandemia, o calendário acadêmico será reorganizado para que os alunos que não conseguiram acompanhar os exercícios domiciliares possam recuperar as atividades. Sobre a possibilidade de cancelamento do semestre, o reitor afirma que isso não é tratado neste momento.

- O semestre não será cancelado. É preciso deixar claro. Tem implicações de ordem legal que impedem que o semestre seja cancelado. Qualquer possível cancelamento precisa ser amplamente discutido entre todas as partes envolvidas, o que não está na pauta neste momento. A rede de exercícios domiciliares não é obrigatória, tanto para o docente como ao aluno, considerando as diferentes dificuldades de acesso à tecnologia dos estudantes que estão espalhados nos mais diversos lugares. Tudo será recuperado, ninguém vai ficar para trás - reitera. 

Desde o dia 21 de março, a UFSM também fechou o acesso ao campus à comunidade. Apenas servidores e estudantes vinculados aos serviços essenciais, pacientes e acompanhantes que se dirigem ao Husm e moradores da Casa do Estudante têm acesso ao campus.

*Colaborou Janaína Wille

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